Eu costumava dizer em minha pré-adolescência, envolvido por uma veia poética influenciada de forma visceral por Renato Russo, que “o amor é uma palavra indefinida, que está cansada de ser falada e agora quer ser vivida”.

A indefinição do amor é uma benção, pois denota a diversidade do exercício de amar dependendo das vivências de cada um, das carências motivadas pelo que trazemos em nossa “mochila da vida”, de forma que ser amado por alguém envolverá elementos diferentes de quando fomos amados por outro, e quão maravilhoso é na vida desfrutar de “amores”.

Cabe ressaltar que, neste texto, trato do amor de forma mais ampla, abrangendo todas as possibilidades de expansão do amor (pais, familiares, amigos, amor ao próximo de uma forma geral, namorados, cônjuges), e não somente o amor romântico, que pode ser uma tendência de expectativa para o amigo leitor.

A palavra que está cansada de ser falada e agora quer ser vivida, passa pela espera de disponibilidade de cada um de nós, em fazermos do nossos corações solos férteis para as sementes do amor. Podemos contar com espinhos neste processo de florescimento? Sim! Mas também podemos contar com frutos maravilhosos para a nossa colheita, frutos que porventura poderão não durar para todo o sempre, mas que nos trarão experiências valiosas para a nossa trajetória!

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