Sabe quando acontece uma enorme decepção a qual você colocava “a mão no fogo” de que nunca aconteceria?
Sabe quando você se lança mais do que deveria, e no final das contas vale o ditado “quanto mais alto maior é a queda”?
Sabe aquela tristeza que você ousa chamar de depressão mesmo sem o devido diagnóstico, mas que você jura ser algo patológico justamente pelo diferencial da dor?
Sabe aqueles momentos em que você se questiona se a vida vale a pena?
Quando passamos por momentos de dor intensa é muito comum que o nosso foco no sofrimento seja tão grande a ponto de esquecermos as nossas conquistas ao longo da vida e dos nossos vários motivos de celebração, acabamos investindo todas as nossas energias no objeto do nosso sofrimento, esquecemos da nossa capacidade de resiliência, esquecemos do quanto podemos seguir “apesar de”, esquecemos que isso irá passar, ou que podemos superar, esquecemos do que somos em prol de como estamos.
Respeitemos as nossas lágrimas sem esquecermos de que elas devem ter um prazo limite para serem derramadas, busque ajuda, somos mais fortes do que imaginamos, às vezes nos encontramos com nossas lentes da alma embaçadas o suficiente para não exergarmos tal fato.