Houve uma época em que não se questionava os malefício do cigarro, muito pelo contrário, o fumar era sinônimo de adesão a um estilo de vida charmoso e descolado. Passado algum tempo, percebeu-se que tal estilo de vida fazia com que muitos consumidores fossem mais cedo, e sem glamour algum, habitar o cemitério mais próximo, fazendo então com que os comerciais acerca do produto fossem acompanhados de notificações mais realistas, recomendando moderação no uso (no caso de bebidas alcoólicas), e as possíveis consequências do uso, no caso do cigarro.
Moderação: eis um grande desafio para os nossos dias. Em uma sociedade onde o edonismo é uma meta constante (e por favor, reconheça isso através de um “super like”), falta espaço para entendermos as adversidades como grandes professoras.
Queremos a felicidade, somente a felicidade, e queremos isso o tempo todo, desejo este que nos coloca na condição de mimados, carentes da noção prática de estabelecimento de limites quanto a nós mesmos, o que, como um “tiro no próprio pé”, nos levará à frustrações, e por consequência, à infelicidades “impostáveis”.